* Justin on *
Eu estava ali me aproveitando com uma loira gostosa que carregava com seu corpo uns peitões, era silicone, mais eu não me importo, eu beijava ela e apertava um de seus seios, ela deu uma gemida enquanto ainda nos beijávamos, o que me fez sorrir, maliciosamente, claro.
Senti a loira sair de cima de mim e me deparei com Nicole em meu colo, iria gritar com ela, mais ela tratou de me beijar, me interrompendo, o beijo dela era o melhor, porém se eu a quisesse no momento teria recorrido a ela, não a loira, no momento era a loira que eu desejava, dei uma mordida muito forte em sua boca como reprovação, a empurrei de cima de mim , iria dar umas boas lições nessa vadia! Ela era um sonho na cama, seu beijo era o melhor que já provei, tem um corpo que só de olhar me deixa de pau duro, mais é só sexo, me chamo Justin Bieber, é, aquele que não se prende a ninguém, o que não é homem para uma mulher só.
Ela me olhava com os olhos lacrimejando, acho que pelo fato de seu lábio estar doendo , mais foda-se, por conta dessa vadia perdi uma loira siliconada gemendo meu nome, eu iria dar uma lição a ela, ela tem que aprender a se comportar.
Peguei o braço dela bruscamente.
- Ai Bieber ta doendo. - ela falou ainda com os olhos cheios de lágrimas.
- Essa é a intenção, PUTA! - falei entredentes.
A arrastei para fora da boate a jogando no gramado, não havia ninguém ali, estava apenas eu e ela.
Dei um chute em sua barriga a fazendo gemer de dor.
Ela deu uma gargalhada, apesar de estar sentindo dor, era incrível como ela conseguia ser sínica, mesmo sentindo dor aquela puta sorria.
- É só isso que sabe fazer Bieber ? Vamos acabe comigo seu grosso. - ela disse sorrindo.
Eu não a entendo, porque ela sorri ? Mesmo sentindo dor? Essa vadia é louca, só pode, já que ela pedia mais, era o que eu ia dar a ela, dei um murro em seu rosto fazendo sua boca sangrar, o que fez ficar mais enxado do que já estava por causa da mordida.
- Vadia, como se sente sabendo que a hora que eu quiser eu posso te foder ? que você é imprestável em minha vida ? Só serve para me satisfazer, sabendo que você se entrega pra mim apenas com meu toque? É UMA VADIA QUE DA PRA TODOS! PUTA! - falei por fim dando um tapa em seu rosto.
Ela estava no chão e se levantou.
- Ninguém me chama de vadia! - ela falou em seguida dando um tapa em minha cara.
- Você não gosta de si mesma não é ? Não vê que é feio se entregar a qualquer um ? Ninguém te ama, só sua amiga Kim e eu tenho minhas duvidas, você é um lixo, não serve pra nada, PUTA!. - gritei dando um tapa em sua cara, meu sangue ferveu com essa puta.
- Então já que sou um lixo, porque você sempre recorre a mim pra satisfazer suas necessidades ? Você é um palhaço, sem coração, a pior pessoa que eu conheço, Como você falou, eu não sou um lixo ? Porque não me matou se tem a chance. - ela disse.
- Ninguém nasce pra ser bom , se você conhece pessoas boas, vê que elas sempre se fodem, Nicole, Nicole, a vida que me ensinou a ficar frio. - falei por fim a deixando deitada no chão, logo voltei para a boate que estava bombando, havia várias pessoas se drogando, se comendo, dançando...
Avistei a loirinha que estava agora pouco, assim que ela me viu me chamou com dedo, hoje a noite seria boa!
* Nicole on *
Ele cuspiu tudo na minha cara, é um viado! E eu que sou a puta da história, sabe porque ? Porque assim que ele me chama eu vou atrás como sua cadelinha, mais isso vai mudar, ele tem que aprender a dar valor as pessoas, mais não seria a mim que ele iria da valor, sabe porque ? Porque essa é minha oportunidade de fugir e nunca mais olhar pra cara desse puto!
Me levantei com dificuldade por causa das dores que haviam em todo meu corpo, tirei meus saltos e comecei a andar rápido.
- Onde pensa que vai ? - ouvi alguém falar. MERDA NADA DA CERTO, ORA PORRA!
Meu coração parou, eu gelei.
- Ia dar uma volta - falei com um tom de ironia , pronta pra virar.
- Você sabe que não pode, se Justin souber te mata. - Ryan falou.
- Vem eu te ajudo. - Ryan falou colocando meu braço em seu pescoço.
Ele abriu a porta do carro e me levou para o lugar de sempre.
- Vem. - Ele falou me botando no colo.
- Me põe no chão seu louco. - falei dando um riso.
Ele me levou ao quarto de hóspede e olhou com uma cara pra mim , tipo , pedindo permissão pra tirar minha roupa.
- Não, pode deixar que eu tiro. - falei.
- Deixa eu te levar no banheiro. - ele falou me levando ao banheiro.
- Obrigada, e eu não sei o porque de você estar me ajudando. - falei.
- Não sou tão ruim a este ponto. - ele falou.
- Justin é frio por um motivo, ele já foi como você, teve um coração, já amou, mais tudo mudou, a vida fez ele se tornar frio. - ele falou.
- O que aconteceu ? - falei me interessando.
- Isso você vai ter que descobrir com ele. - ele falou me deixando só.
Bufei e em seguida retirei minha roupa entrando na banheira que estava com água morna, o que me fez relaxar, lembrei do momento que se passou há algumas horas, e caralho, como posso ser tão imbecil ? Não era nem pra eu ter parado ali, deveria ter escutado Kim e ter seguido para casa, hoje estou nessa merda.Quando reparei já estava soluçando de tanto chorar, uma coisa ele tinha razão, eu era um lixo!
Sai dos meus pensamentos, e da banheira, me levantei com dificuldade, meu cabelo estava em um coque frouxo, me olhei no espelho e lá estava eu, acabada, com olheiras, lábio inchados, arranhões, meu rosto estava vermelho e meus olhos inchados.
Soltei meus cabelos ainda me olhando no espelho, meus cabelos eram castanhos meios ruivos, lisos e ondulados nas pontas, sorri ao lembrar do que meu pai me falava " seu cabelo é igual o da sua mãe, igual a seus olhos azuis,nariz, e a pele branquíssima "
Me orgulho disso, meu pai me contou que minha mãe morreu de câncer. As lágrimas faziam questão de descer e não parar mais.
Soltei um grito liberando minha raiva e em seguida dei um soco no espelho, já era possível ver a grande quantidade de sangue que corria da minha mão.
- TA TUDO BEM ? - Ryan perguntou desesperado.
- Não, não está nada bem. - falei chorando.
- Calma pequena, tudo vai passar. - ele falou me abraçando.
Ryan estava sendo um anjo, até agora.
- Vem , vamos cuidar desses cortes. - ele falou me guiando até o quarto.
- Ryan, você deixa eu me trocar por favor ? - pedi, já que eu estava enrolada em uma toalha.
Ele assentiu e saiu.
Vesti uma peça intima e coloquei um pijama qualquer, desembaracei meus cabelos e os deixei soltos mesmo, passei um perfume fraquinho e me sentei na cama.
- Já acabei. - gritei para Ryan ouvi.
Ele entrou com uma maleta de primeiro socorros, fez uns curativos em minha mão e em meu rosto e me deu um remédio para dormir.
Ryan se sentou na cama, pelo fato de eu ter pedido para o mesmo dormir comigo.
Me deitei em seu peito, ele fazia carinho no meu cabelo. A chuva caia la fora, só se era possível a ouvir em contato com o chão, Ryan fazia cafuné em mim e eu acabei dormindo.
[...]
Acordei e já eram 15:00, pulei da cama, Ryan não estava mais comigo, a dor no meu corpo havia sumido, corri para o banheiro para tomar um banho, eu estava morrendo de fome.
Prendi meu cabelo em um coque para não o molhar, hoje estava um dia frio, muito frio.
A água estava morna, tomei um banho rápido, me vesti, meus cabelos estavam ondulados, por isso pus uma touca.
Desci descalça mesmo , e todos se encontravam lá, Ryan estava no sofá deitado, Kim no colo de Chaz e Justin no outro sofá.
Fui em direção a Ryan e dei um beijo em sua bochecha.
- Boa tarde. - falei.
- Boa tarde pequena. - ele respondeu.
Me direcionei a cozinha, pegando um biscoito qualquer e um copo de leite, me sentei na cadeira e comecei a comer, Ryan apareceu lá.
-Tudo bem princesa ? - ele perguntou.
- Suas dores passaram? - ele perguntou novamente.
- Sim , obrigado, você é a prova que anjos existem. - falei sorrindo de lado.
- Vamos passear hoje. - ele falou fazendo eu me animar.
- Ah sério ? OBRIGADO RYAN! - falei dando um abraço bem apertado.
- As 18:00 esteja pronta. - ele falou.
- Certo gato, deixa comigo.- falei piscando em seguida o que fez eu e ele rirmos.
Ele estava me animando, não entendo, porque ele se aproximou de mim agora? Ryan está me salvando aos poucos.
Há uns dias atrás eu estava em um beco sem saída, só existia eu e uma amiga, talvez a única que um dia me amou, depois do Alisson. Eu continuei em um beco sem saída, cada vez que o tempo passava, eu pensava que nunca iria sair dali, eu estava viva, mais por dentro estava completamente morta, minha jornada eu tenho que seguir, só não sei se terei forças para seguir, até que lá no fim do túnel eu vi uma luz, que era um pequeno anjo que Deus enviou pra me tirar daquela escuridão, e aos poucos ele foi clareando minha vida. Um anjo chamado Ryan.
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