sábado, 15 de novembro de 2014

The best friend of my dad ♥. Capítulo 2.



" Debaixo da maquiagem e por trás do meu sorriso,  eu sou apenas uma menina que deseja o mundo."


* Angel on*

Acordei e minha cabeça está latejando de dor, e eu não sei o porquê, resolvi tomar um banho para ver se passava.
Me despi e entrei no chuveiro, já que eu queria lavar meu cabelo. Assim que terminei me enrolei na toalha e fiz a higiene bucal, sai do banheiro indo ao meu quarto. Vesti uma lingerie azul e me troquei.
Sai do meu quarto e desci as escadas indo em direção a sala, liguei a televisão e estava passando bob esponja, ótimo!
Fui na cozinha e peguei um pacote de marshmellow de morango, o meu doce preferido e comecei a comer.
Ouvi o barulho da porta se abrir e virei para ver o que era.
Meu pai e aquele amigo dele, Justin.
- Fica ai Justin, junto com a Angel, eu só vou trocar de roupa. - Meu pai falou nos deixando só.
Eu estava ficando nervosa, afinal, nunca nenhum menino chegou perto de mim à não ser meu pai, Paul e Luke.
Justin assentiu e se sentou ao meu lado, ele me fitava indiscretamente e eu ficava sem reação.
- Você tem quantos anos, Angel. - Ele perguntou ainda me fitando.
- 16, e você ? - Perguntei o encarando.
- 25. - Ele respondeu, e minha boca se formou em um perfeito "o", ele não parecia nem aqui, nem na china ter 25 anos. Cara de bebê, ele parece ter 19...
Ele soltou um riso nasal e começou a olhar para a televisão.
Ofereci marshmellow a ele e ele negou, tudo bem né -risos-
Estava em um episódio maravilhoso de bob esponja, um que ele pensa que patrick roubou sua varinha de caçar águas vivas, quando na verdade ele a esqueceu no ônibus. - risos-
Minha mãe estava no trabalho, e papai vai sair, e eu vou ficar só. O que é ruim.
Meu pai desceu e eu resolvi perguntar se podia sair, o que acontece todos os dias.
- Pai ? - Falei.
Ele suspirou e virou para mim.
- Posso sair ? - pedi.
- NÃO! VOCÊ SABE O PORQUÊ, O MUNDO NÃO TE TRÁS NADA DE BOM ANGELLINA! - Ele gritou.
Senti meu olhos começarem a lacrimejar e eu sai correndo pro meu quarto, o pior de tudo na frente do amigo dele.
Me joguei na minha cama e uma imensa raiva subiu, raiva de tudo que eu tinha, me levantei ainda chorando e quebrei tudo o que eu vi, o ódio me consumia, quebrava perfumes, porta retratos, tudo o que eu via eu jogava com a maior força que eu podia exercer no chão.
Ouvi os passos de alguém correndo nas escadas, pude deduzir que era meu pai.
- Você está louca menina ? - Ele perguntou enquanto me segurava nos punhos.
- Você é tão injusto comigo, eu só queria ser uma adolescente normal papai. - falei entre soluços.
Ele me soltou e saiu.
Me deitei na minha cama, eu chorava, chorava muito, e peguei no sono.


*Justin on*


Estava saindo com o Marcel, para encontrar o Ryan até que o som de algo quebrando ecoou pelos nossos ouvidos, e conforme os segundos passavam ia aumentando.
Marcel saiu correndo para o quarto da sua filha e eu estava atrás.
Ela estava chorando, seu rosto estava vermelho e ela estava quebrando tudo o que via pela frente.
Ela pediu pra ser uma adolescente normal, e Marcel saiu sem falar nada.
Descemos as escadas e fomos em direção ao meu carro, e eu sai cantando pneu.
- Justin você me faria um favor ? - Marcel falou com uma expressão nada boa.
- Sim, o que ? - perguntei.
- Quebre o coração dela. - Ele falou.
- Dela quem ? - Perguntei, eu não estava entendendo.
- Angel. - Ele falou e em seguida travou o maxilar.
- Ela tem que aprender que tudo o que faço é para o seu bem, quando ela se magoar, ela vai entender.- Ele falou.
-  Porque eu ? - Perguntei.
- Porque você é o homem que ela se apaixonaria. - Ele falou e em seguida suspirou.
- Você não quer, isso é possível de se enxergar em seus olhos. - falei.
- Não é questão de querer, é questão de precisar! - ele falou e voltou a uma expressão séria.
- Tudo bem. - falei.
- Menina teimosa! - Ele falou e depois sorriu.
Eu juro que não o entendo, uma hora está com raiva, depois ta triste, depois ta feliz. 
- Ela tem que amadurecer. - Ele falou.


* Angel on*

Acordei, 16:00, ótimo! Ainda estou com raiva, peguei meu celular coloquei meus fones de ouvido e comecei a escutar uma música. Peguei meu diário e comecei a escrever.

" Querido diário, hoje eu não estou muito bem, meu pai gritou comigo o que me fez ficar com raiva. Por que ser dona de si próprio é algo tão difícil ? Porque ele não deixa eu viver minha vida? Estou vivendo, mais vou admitir, está tudo muito difícil. " 

Fechei meu diário e fiquei olhando o que dava para se ver pela janela do meu quarto, uma piscina gigante, a qual não gosto de tomar banho por causa dos seguranças, tem muito homem.
16 anos, 16 anos, será que existe alguém com 16 anos que nunca beijou ? Sim! Quem ? Eu.
Nunca posso me divertir, nunca tem ninguém aqui, ninguém.
Engraçado com o Luke meu pai deixa, deixar ele sair, e fazer o que ele bem quiser da vida dele.
Ah vida, porque num jogo de revira voltas, você trás apenas coisas boas para mim? Um namorado, amigos, saídas, idiotices, redes sociais, e o mais importante, a minha felicidade, que até hoje eu não a encontrei.

- Filha ? - minha mãe falou me assustando.
- Ah, oi. - falei.
- O que foi isso filha? - Ela perguntou olhando a bagunça, os cacos de vidro que tinha pelo chão.
- Estresse mamãe. - Falei.
- Vem, hoje pedi pra largar mais cedo, para passar o dia com você! - Ela falou me puxando.
Descemos até a cozinha.
- Vamos fazer um bolo? - Ela perguntou e eu assenti.
Depois de um tempo, fizemos um bolo de Chocolate com morangos, que ficou lindo! -risos-
Ela fez chocolate quente e fomos para a sala assistir algo, The vampire diares, adoro.
- Mãe, porque não posso sair? - Perguntei pela milésima vez.
- Ah filha, a vida é tão cruel, é questão de segurança para você mesma não se machucar. - Ela falou sorrindo de lado.
- Mãe, eu preciso me machucar, preciso sofrer, preciso me desapontar, preciso amadurecer. Você não vê, eu sou tratada como uma criança de 10 anos. - Falei e as lágrimas começaram a descer.
- Quando você se magoar filha, você vai pedir pra ser tratada como é, é uma dor que não cicatriza, é as pior das dores, é a dor do amor, ah filha, pode ter certeza que essa é a pior dor que existe. - Ela falou me abraçando.

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